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     Brasil

   Painel Crise de Alimentos e Sucessão Rural

Sucessão rural

 

Quando falamos da problemática e desafios da crise alimentar, da sucessão rural, do processo de concentração da terra, do avanço descontrolado da fronteira agrícola, devemos fazer referência às problemáticas e desafios da agricultura familiar.

 

 

Na América Latina estamos assistindo à implementação de um modelo de produção que em seu discurso de legitimação ideológica ataca, combate e desrespeita a agricultura familiar e camponesa.

 

Neste mundo, dominado pelas corporações transnacionais, dividido entre globalizados e globalizadores, que não tem ética e portanto não tem limites, a pequena escala é sinônimo de atraso e grande sinônimo de grandeza, como disse Eduardo Galeano.

 

Assim, por falta de políticas públicas para o desenvolvimento da agricultura familiar ou como conseqüência da violência direta, milhões de agricultores estão sendo expulsos das suas terras.

 

Segundo um estudo do WWI-Worldwatch Institute, a cada ano cerca de 60 milhões de pessoas -o equivalente à população da França- deixam o campo. Em 1990, apenas 10 por cento da população morava nas cidades.

 

Em 2005, 49 por cento da população mundial morava em centros urbanos. Em 2008, pela primeira vez na história da humanidade, temos mais gente nas cidades do que nas áreas rurais e uma em cada três pessoas mora na miséria absoluta.

 

Para garantir a sucessão rural, entre outras coisas, devemos garantir a sucessão do próprio planeta. Na reforma agrária global e no apoio à agricultura familiar, encontram-se alguns dos caminhos da salvação.

 

 

 

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Gerardo Iglesias

Rel-UITA

10 de setembro de 2008

 

 

 

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