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    Chile 

 

Com Héctor Gaete Peña

 

Trabalhadores da Arcor

entram em greve

 

Sem obter respostas da transnacional às suas reivindicações salariais, os trabalhadores e trabalhadoras da Arcor -“Dos en Uno”, votaram por ampla maioria pela greve. Sirel conversou com Héctor Gaete Peña, diretor do Sindicato da Empresa Indústria de Alimentos “Dos en Uno” (SITRADEN) e membro da Coordenação Latino-Americana de Trabalhadores da Arcor da Rel-UITA

 

 

-Como foi o processo de negociação, por que etapas passou?

-A negociação começou em meados de outubro e, desde então, não houve avanços.  Estamos tratando unicamente com o gerente de Recursos Humanos e não houve mudanças desde a proposta inicial da Arcor – “Dos en Uno” para a atual, que chegou ontem, quinta-feira 27 de novembro, depois de um longo período de silêncio por parte da companhia. Sua proposta consiste em um mísero aumento de 1,5 por cento, incluído o prêmio por assiduidade.

 

-Qual é o aumento que os trabalhadores estão reivindicando?

-A principal reivindicação é que nos dêem um reajuste real nos salários base, de 12 por cento, que é o que se precisa para acompanhar a inflação que se traduz no aumento do custo de vida no Chile.

 

-A discrepância se dá apenas na questão salarial ou existem alguns outros itens do convênio que também não coincidem com as reivindicações?

-Há coisas onde a empresa teve alguns aumentos como na bonificação por escolaridade e na porcentagem das horas extras, querendo com isto desviar a atenção do ponto mais importante da negociação que, sem dúvida, é o salarial, além de tentar fazer com que o sindicato assine o acordo.

 

-Diante desta situação quais medidas vocês tomaram?

-Começamos realizando atrasos coletivos de uma hora, isto significando que, em todos os turnos, os trabalhadores chegavam 1 hora mais tarde. Na semana passada aumentamos o atraso para 2 horas e na sexta-feira passada votamos por iniciar una greve por tempo indeterminado. Além disso, convocamos a solidariedade do movimento sindical tanto nacional como internacional, este último através da Coordenação Latino-Americana de Trabalhadores da Arcor.

 

-Como a empresa reagiu?

-Depois de um longo período sem se manifestar, na sexta-feira passada, quando o sindicato se reuniu e votou pela greve, a empresa interpôs o recurso de “Bons Ofícios” para a Inspeção de Trabalho. Isto significa que estaremos negociando por mais 5 dias. Se não chegarmos a um acordo, manteremos a greve por tempo indeterminado.

 

 

 

En Montevideo, Amalia Antúnez

Rel-UITA

2 de diciembre de 2008

 

 

 

 

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