Cargill, Aracruz e Souza Cruz

no banco dos réus em Viena

 

Trinta empresas multinacionais foram denunciadas em um tribunal em Viena (Áustria), organizado por entidades e movimentos sociais, por violação aos direitos humanos, sociais, ambientais e trabalhistas em países da América Central e do Sul.

 

Trata-se do Tribunal Permanente dos Povos, que aconteceu paralelamente à Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da América Latina, Caribe e União Européia, a qual reuniu chefes de Estado e ministros de 60 países no início de junho, na capital da Áustria.

 

O objetivo do tribunal é avaliar o comportamento dessas empresas, denunciar as estratégias de controle e de expansão das transnacionais nos países em desenvolvimento, e propor alternativas de resistência.

 

Diversas das multinacionais denunciadas têm fábricas no Brasil. É o caso da Cargill, acusada pelo Greenpeace de desmatar a Amazônia para plantar soja; da Aracruz Celulose, acusada de expulsar milhares de índios no Espírito Santo e de promover o “deser to verde”, com as extensas plantações de eucaliptos; e da Souza Cruz, acusada de contaminação de trabalhadores rurais com agrotóxicos nas lavouras de fumo.

 

Os julgamentos que ocorrem no TPP não são oficiais e nem têm valor legal. No entanto, têm grande valor simbólico.

  

 

STIAU *

Fontes: Agência Notícias o Planalto

Agência Carta Maior

27 de junho de 2006

 

 

 

* Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins de Uberlândia.

 

 

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