Cifras e resultados

 

A seguir alguns números e dados interessantes

 

Unilever

A Unilever aumentou em 29

por cento o lucro em 2008  

 

A transnacional fechou 2008 com um lucro líquido de 5 bilhões de euros (6,4 bilhões de dólares) 29 por cento a mais do que em 2007, considerando a taxa de câmbio atual, apesar da queda das vendas atribuída à recessão econômica no último trimestre do ano.

 

O lucro bruto da empresa chegou a 7,1 bilhões de euros (9 bilhões de dólares) 38 por cento a mais com respeito ao ano anterior, de acordo com fontes da companhia. Além disso, o faturamento aumentou em 1 por cento, atingindo os 40,5 bilhões de euros (51,7 bilhões de dólares).

 

Os produtos que mais lucro deram à empresa foram os de limpeza do lar, ficando por último os sorvetes e refrigerantes.

 

Danone

A Danone ganha 21 por cento a mais

 

O grupo francês de alimentação obteve no exercício passado (2008) um lucro líquido de 1,16 bilhão de euros (1,48 bilhão de dólares) o que supõe um aumento de 21 por cento em relação ao ano anterior. O volume de negócios chegou a 15,22 bilhões de euros (19,41 bilhões de dólares) com um aumento de 8,4 por cento.

 

Apesar destes bons resultados, porta-vozes da transnacional declararam que é provável que a queda no consumo impeça a empresa de conseguir o objetivo de aumentar seus rendimentos de 8 a 10 por cento, em 2009.

 

 

Pepsico

A Pepsico lucrou 9 por cento menos em 2008,

anuncia demissões e Calderón está feliz

 

A Pepsico obteve um lucro líquido de 5,14 bilhões de dólares em 2008, o que supõe uma queda de 9,1 por cento com respeito ao ano anterior. O faturamento chegou a 43,25 bilhões de dólares, 9,5 por cento a mais, depois do aumento de 10,8 por cento nas vendas da divisão Pepsico American Food, enquanto que a Pepsico American Beverages teve um faturamento 1,4 por cento menor e a Pepsico International elevou as vendas em 19,3 por cento.

 

Os custos de reestruturação e a amortização de ativos motivaram uma redução de 43 por cento no lucro líquido do último trimestre do ano passado, em até 719 milhões de dólares, enquanto que a cifra de negócios cresceu 3,1 por cento, até 12.729 milhões de dólares.

 

Com estes resultados divulgados, a Pepsico anunciou, no final de outubro passado, que eliminará 3.300 empregos devido a um plano de melhoria da produtividade. Fontes da companhia afirmaram que, com este plano, espera-se economizar, aproximadamente, 1,2 bilhões de dólares nos três próximos anos. Portanto, 40 por cento das demissões estarão vinculadas ao fechamento de seis fábricas e a outras medidas para a racionalização da produção.

 

No México, em dezembro passado, a Pepsi anunciou o fechamento de três fábricas e de 30 centros de distribuição, além da eliminação de 700 rotas, o que significou a demissão de 2.200 empregados. Em fevereiro, por ocasião da reunião de Davos, Inda Nooyi, diretora executiva da PepsiCo se reuniu com o presidente Felipe Calderón e lhe informou da abertura de uma nova fábrica em Celaya (Guanajuato) com um investimento inicial de 100 milhões de dólares. De acordo com fontes oficiais, o mandatário comemorou essa iniciativa, manifestando a opinião de que isso é um exemplo a mais de que o México "está na direção certa como destino de investimentos". Sobre as 2.200 demissões nem uma palavra. Só não percebe aquele que não quer.

 

Perdigão

Mais de 25 mil trabalhadores da indústria

avícola brasileira estão de férias forçadas

 

O ajuste de estoques levou a que fossem dadas férias coletivas para mais de 25 mil pessoas na indústria avícola brasileira. Desde o final do ano passado, as empresas do setor, independentemente de seu tamanho, concederam férias forçadas ao seu pessoal com a finalidade de adequar a oferta ao atual nível de demanda mundial. Com esta medida cumprem a recomendação da Associação Brasileira de Exportadores de Frango (Abef) de diminuir em 20 por cento a produção. Só na companhia Perdigão, quase 9.000 trabalhadores e trabalhadoras de cinco unidades tiraram férias forçadas e o número seguirá crescendo.

 

Coca-Cola

lucrou 3 por cento a menos em 2008

     

No ano passado, The Coca-Cola Company obteve um lucro líquido de 5,8 bilhões de dólares, o que significa uma queda de 3 por cento em relação a 2007. De acordo com porta-vozes da companhia, os resultados foram afetados pela amortização de ativos, bem como pelos custos de reestruturação.

 

A cifra de negócios alcançou os 31,94 bilhões de dólares, 11 por cento a mais do que no ano anterior. O aumento de vendas se observou em todas as regiões onde a companhia opera, flutuando entre um crescimento de 6 por cento na América do Norte a 18 por cento na América Latina.

 

No último trimestre de 2008, o lucro da Coca-Cola sofreu um retrocesso de 18 por cento no lucro líquido, até 995 milhões de dólares, enquanto que o faturamento diminuiu em 3 por cento até 7,12 bilhões de dólares, só freado pelo decréscimo de 12 por cento na Eurásia e na África, e de 3 por cento na Europa.

 

A Coca-Cola afirmou que está em vias de economizar 500 milhões de dólares anuais, graças às diversas medidas adotadas pela companhia até 2011. Os seus porta-vozes não ofereceram mais detalhes, mas não descartamos que ao sabor das ondas desses novos tempos, a redução de pessoal esteja dentro dessas medidas.

 

Finalmente registramos que a Interbrand avaliou a marca Coca-Cola em 66,667 bilhões de dólares, ocupando o primeiro lugar no ranking elaborado por essa consultora. Os produtos da Coca-Cola são consumidos em mais de 200 países superando 1,5 bilhão de doses diárias.

 

     

Em Montevidéu, Enildo Iglesias

Rel-UITA

19 de fevereiro de 2009

Enildo Iglesias

 

 

 

 

Foto 1: Rel-UITA

Foto 2: en.epochtimes.com

Foto 3: lasershows.ro

Foto 4: Rel-UITA

Foto 5: acemefide.org

 

 

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