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  Brasil

Com Siderlei de Oliveira

Greve iminente na Parmalat

 

Se nesta semana as negociações com a companhia não avançarem, ocorrerão mobilizações em todo o país e a greve será iminente.

 SIREL conversou com Siderlei de Oliveira, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação (CONTAC), sobre a atual situação da empresa de laticínios, em que fase está a negociação e que ações a Comissão Nacional de Trabalhadores da Parmalat levará a cabo

  

 

-Qual é a situação da Parmalat Brasil?
-Este ano a negociação vai ser feita com o novo dono da Parmalat. Com esta compra, os trabalhadores tinham a esperança de que as relações com a empresa se normalizariam, mas, na primeira fase das negociações, já percebemos que é exatamente o contrário. As propostas que nos fazem hoje são piores do que as feitas pela Parmalat em plena crise, quando foi declarada a sua falência.

 

-Quem é o novo dono da Parmalat Brasil?
Marcus Elias, um empresário relacionado com o setor de investimentos que dirige a gestora de recursos Latin American Equity Partners (LAEP) Brasil, especializada na aquisição e reestruturação de empresas em processo de falência.
 

-Já houve alguma redução de pessoal?
-O que fizeram até agora foi terceirizar o setor de vendas, e com isso 400 trabalhadores foram despedidos.

 

-Se as negociações não avançarem, que medidas vocês irão tomar?

-1º de junho é a data limite para recebermos uma nova proposta da empresa sobre a questão salarial. Se não for positiva, está prevista uma paralisação nacional imediata na Parmalat Brasil. Nesse dia todos os trabalhadores e trabalhadoras da companhia, em nível nacional, se concentrarão na fábrica de Jundiaí (SP), que é a maior do Brasil, como forma de pressionar a gerência para que se disponha ao diálogo.

Em Montevidéu, Amalia Antúnez

© Rel-UITA

28 de maio de 2007

 

 

 

 

 

 

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