Guatemala

Con Francisco Barilla

Não avançam

as negociações  do Convênio

Cresce a preocupação no STECSA

  

Em diálogo com o Sirel, Francisco Barilla, secretário-geral

do Sindicato dos Trabalhadores da Engarrafadora Central

SA (STECSA), descreve a situação que vem emperrando

o desenvolvimento normal das negociações 
  

-Quais são as informações que você tem sobre as negociações? 
-Para esclarecer o panorama, devemos
começar por explicar que na Guatemala existem três franquias da Coca-Cola, uma fica no litoral do Pacífico, que é a DIMPA, a outra na costa do Atlântico, que é a Alimentos e Bebidas do Atlântico SA (ABASA) e na capital opera a Engarrafadora Central SA, que pertence à FEMSA. As duas primeiras são de propriedade da
família Schultz, de capital norte-americano. 
  

Este grupo está entrando com produtos na capital de forma descontrolada, abusivamente e a preços mais baixos do que os da EMBOCEN, provocando uma queda nas nossas vendas e, portanto, em nossos salários. Chegou-se ao ponto de algumas rotas já existentes terem sido fechadas, por causa da redução nas vendas.
 

 

Com relação às negociações, a FEMSA está atrasando deliberadamente as discussões sobre o novo convênio. 
  
As reuniões
deveriam ter começado em 22 de fevereiro passado, mas naquela oportunidade a empresa, de forma irresponsável, não compareceu à reunião com o Sindicato e ficou esperando a citação do Ministério do Trabalho, que  só fixou a data da reunião para o dia 1 de março. 
  
Nesta segunda oportunidade, infelizmente, formos informados de que o Ministério propôs uma mudança nas bases da negociação, bases estas que já havíamos assinado em mútuo acordo com a empresa, com relação aos horários, forma e local da reunião. 
  
Desde então, as negociações estão estancadas. Ontem houve uma nova reunião, mas tudo permanece do mesmo jeito. 
  
-Caso a situação se mantenha inalterada, que medidas o Sindicato irá tomar? 
-O STECSA está firme na posição de não mexer nas bases de negociação previamente estabelecidas com a empresa e esperamos esgotar todas as instâncias possíveis de negociação. 
  
Em caso de não se chegar a um acordo, o Sindicato começará a tomar medidas de luta. Aproveitaremos a próxima reunião entre a UITA e a Coca-Cola Company em Atlanta, para levarmos esta questão para a órbita internacional. 
  

 

 

 

Em Montevidéu, Amalia Antúnez

Rel-UITA

18 de março de 2011

 

 

 

 

 Foto: Gerardo Iglesias

 

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