Pelo segundo dia consecutivo, dezenas de filiados do Sindicato dos
Trabalhadores da Engarrafadora Central SA (STECSA) se mobilizaram na
fábrica central da capital guatemalteca, para exigir à empresa que acabe com
essa atitude protelatória na negociação do novo Convênio Coletivo.
Depois de mais de
13 meses e da aprovação
de 48 das 85
cláusulas da Pauta
de Reivindicações, a negociação foi suspensa em
21 de fevereiro passado.
"Com
estas atividades de protesto
estamos enviando uma mensagem muito
clara para a Coca Cola
FEMSA: não estamos dispostos
a aceitar que haja
um retrocesso nos direitos adquiridos
em muitos anos de luta, nem
que se continue protelando a negociação coletiva",
disse ao Sirel, Carlos
Luch, secretário-geral do
STECSA.
De acordo com o
dirigente sindical, estas atividades de protesto poderiam
ir subindo de tom. "Tudo
depende da atitude da
Coca Cola
FEMSA nas próximas semanas",
disse ele.
As manifestações também contaram com a presença de David Morales,
secretário-geral da Federação Sindical dos Trabalhadores da Alimentação,
Agroindústria e Similares (FESTRAS).
"FESTRAS
continua apoiando o processo de
organização e negociação coletiva do
STECSA.
Estas mobilizações
fazem parte de uma série de
atividades que estamos organizando
com o sindicato nacional
e internacionalmente, sincronizando
com a Rel-UITA e a
FELATRAC, que continuam a
fazer um constante acompanhamento do desenrolar da situação
", concluiu Morales.