Começou, no dia 25, a
mobilização dos
trabalhadores da
Nestlé
para a campanha
salarial deste ano.
A primeira assembleia, em
frente à unidade da empresa,
foi realizada pelo Sindicato
dos Trabalhadores nas
Indústrias de Alimentação de
Marília (SP) e pela
FETIASP (Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias
da Alimentação do Estado de
São Paulo).
A empresa tem cerca de 10
mil funcionários no Estado
de São Paulo, nas unidades
situadas em Araras,
Araraquara, Araçatuba,
Caçapava e Marília.
Segundo Wilson Vidoto
Manzon, presidente da
entidade, será realizada no
dia 30 a primeira reunião de
negociação salarial da
Nestlé. Estarão
presentes os
sindicatos que têm unidades
da indústria em suas bases,
bem como a Federação e a
diretoria da empresa.
As principais reivindicações
são: reajuste salarial com
INPC acumulado do período,
mais aumento real; piso de
admissão de, no mínimo, R$
1.300,00; adicional de
antiguidade com aumento nos
percentuais por tempo de
serviço; ajuda alimentação
corrigida, passando a 33,4
por cento; 80 por cento de
subvenção para material
escolar aos empregados e
seus dependentes; um
percentual maior na
subvenção de medicamento
paga pela empresa; seguro de
vida em grupo pago pela
empresa; melhoria na ajuda
para compra de aparelhos
ortodônticos bem como a
manutenção dos mesmos, e
PLR.
Os trabalhadores da
Nestlé reivindicam,
ainda, a apresentação de uma
nova política salarial; de
um novo plano de carreira;
além do fim Total
Performance Management e
da mão-de-obra terceirizada.
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