Italiano, jornalista, trabalha atualmente na “Asociación
Itália/Nicarágua”. Especialmente comprometido com o apoio às
vítimas do pesticida (cancerígeno) NEMAGON.
Seu currículo:
Nascido em Busto Arsizio (Va) Itália, em 22 de janeiro de
1963, formado em Ciências da Educação, pelo Instituto para
Educadores Sociais de Milão/Itália, no ano de 1993.
Em 1987, participou pela primeira vez de uma brigada de
trabalho na Nicarágua, através da “Asociación
Itália/Nicarágua”.
Entre 1995 e 1998, colaborou com o “Comitê de Apoio a
Repovoação” da localidade de Teosinte - El Salvador, onde
trabalhou no setor de difusão de informações, referentes à
situação política e econômica do referido país, dirigidas a
Europa e, em especial, a Itália. Nos anos que se seguiram à
assinatura dos “Acordos de Paz”, prosseguiu emprestando sua
colaboração e seu apoio solidário a comunidade
auto-organizada de Teosinte-Chalatenango.
A partir de 1998, fixou-se na Nicarágua, onde deu inicio a
uma colaboração mais permanente, sendo responsável pelo
setor de Informações e Comunicações.
Nesta função, edita o Boletim "Nicarahuac", que circula na
Itália, sendo responsável também pela publicação da “Lista
Informativa Telemática Nicarágua y más...". Publica seus
artigos sobre a Nicarágua e a América Central, em diferentes
páginas web, como por exemplo: “Peacereporter”, Peacelink,
Associazione Italia-Nicaragua, Rel-Uita, Bellaciao, etc...
Atualmente é correspondente na Nicarágua da “Rádio Popolare
Network” de Milão/Itália, sendo ainda colaborador de outras
rádios, jornais e revistas.
Italianas. Trabalha também como professor do idioma italiano
no “Instituto de Idiomas de la Univeridad Centroamericana
(UCA) de Manágua/Nicarágua.
A partir do ano de 2.000, foi nomeado responsável pela
campanha "No More Chemicals" da “Asociación
Itália/Nicarágua”, dando inicio a prestação de apoio aos
trabalhadores das plantações “bananeras” da Nicarágua,
vítimas do pesticida Nemagón.
Esta luta, desenvolveu-se em dois âmbitos:
1 – O setor de informação e comunicação permitiu
dar a conhecer ao mundo, a situação vivida por milhares
de trabalhadores e trabalhadoras nos bananais, que foram
afetados pelos pesticidas regados pelas empresas
transnacionais, durante os anos 60, 70 e parte dos 80.
Além de possibilitar que muitos grupos, por toda a
Europa, se juntassem a denuncia contra as referidas
empresas e, pressionassem as autoridades nicaragüenses,
para que assumissem suas responsabilidades frente à
trágica situação
2 – Por outro lado, viabilizou a arrecadação de
fundos para fazer frente aos gastos médicos mais
urgentes, como por exemplo; as cirurgias em varias
mulheres, portadoras de câncer uterino. A “Asociación
Italia/Nicaragua”, tem acompanhado aos “bananeros”, até
a presente data, em todas suas marchas, protestos e
lutas.
GIORGIO TRUCCHI, atualmente, segue vivendo na Nicarágua.
Rel-UITA
9 de
dezembro de 2005
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