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Campanha Internacional de Combate
à Violência no Campo

REPERCUSIONES

en la prensa

 

 

Em discussão, o combate à violência no campo

Alberto Broch da Contag, abordou questão da reforma agrária

A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e a União Internacional de Trabalhadores da Alimentação e da Agricultura (Uita) estão promovendo a Campanha Internacional de Combate à Violência no Campo. O objetivo é conscientizar e sensibilizar sobre o problema da violência no campo no Brasil, especialmente no Pará.

 

A campanha será apresentada terça-feira na 2ª Conferência Internacional de Reforma Agrária e Desenvolvimento Sustentável, em Porto Alegre, em solenidade que deverá ter a presença da filha de Chico Mendes, Helenira Bezerra Mendes. Conforme o vice-presidente e secretário de relações internacionais da Contag, Alberto Broch, em 20 anos, 1,5 mil trabalhadores rurais foram mortos, mas apenas 76 casos julgados - e destes só 16 foram condenados. 'Não podemos viver nessa situação de violência, e um dos problemas é a questão da terra', disse. Ele acrescentou que a reforma agrária é um dos meios de reduzir a violência no campo. Apontou a impunidade como outra causa da violência no meio rural e sugeriu uma reforma no Poder Judiciário.

 

O secretário-geral da Rel-UITA, Gerardo Iglesias, destacou que, durante a campanha, serão feitas denúncias e sensibilização no exterior. Até novembro, a iniciativa deverá ser lançada em mais de 50 países. O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag), Ezídio Pinheiro, acredita que a campanha também servirá para reflexão. Frisou que a violência pode ocorrer de várias formas e, no RS, está presente contra os agricultores familiares.

 

Correio do Povo

7 de Março de 2006

 

 

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