Esta madrugada foi assassinado Walter
Tróchez, defensor dos direitos
humanos e do Movimento LGTTB
(Lésbicas, Gays, Travestis, Transexuais
e Bissexuais). Ele foi baleado em um carro no centro de Tegucigalpa.
Na sexta-feira 4 de dezembro,
Tróchez tinha sido seqüestrado e
espancado brutalmente, conseguindo
escapar da morte ao saltar do veículo. Durante seu seqüestro, os agressores recriminaram a sua
participação na Frente Nacional
contra o Golpe de Estado.
Recentemente, Tróchez havia
relatado um aumento dos crimes de ódio e
homofobia contra o Movimento LGTTB
após o golpe de Estado
cívico-religioso-militar em Honduras.
O
assassinato de Walter Tróchez se
une ao massacre de cinco jovens da
Resistência, em 6 de dezembro passado,
na colônia de Villanueva em Tegucigalpa
e ao seqüestro e execução de Santos
Corrales Garcia, líder popular da
Resistência, cujo corpo decapitado foi
encontrado dias passados a 50km da
capital.
As organizações hondurenhas de direitos
humanos estão denunciando um verdadeiro
plano de terror orquestrado pelo governo
de fato e pelas forças repressivas para
tentar parar o processo organizativo da
Resistência.
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