Brasil    POLÍTICAS │ REFORMAS

 

 

Os nossos representantes

e as reformas

 

 

Nós, contribuintes, sabemos da necessidade de o Brasil fazer várias reformas,para se tornar um país capaz de desenvolver-se com sustentabilidade e justiça social.

 

Mas, qual é a reforma mais urgente?

Será a tributária?

 

Afinal, pagamos muitos impostos e não temos o devido retorno, pois, não há políticas públicas sérias nas áreas de saúde, educação, segurança e tantas necessárias a uma vida digna, como assegura nossa Constituição Federal.

 

Ou será que a mais urgente é

a reforma política?

 

Atualmente, um grande número de representantes que elegemos, seja para os cargos executivos, seja para os cargos legislativos, têm a campanha financiada por grupos econômicos, consequentemente, não conseguem exercer seus mandatos com independência e coerência.

 

Ou será que é mais urgente a reforma

do Judiciário e das principais leis?

 

O Judiciário é extremamente lento. Quanto às leis, na área trabalhista não inibem o descumprimento dos deveres por quem tem o poder econômico; na esfera penal, não alcançam o principal objetivo que é a ressocialização e a redução dos crimes, como podemos observar pelas práticas de corrupção, tráfego, roubos, homicídios e outros.

 

Caros leitores, nosso entendimento é de que todas as atitudes das pessoas terão por resultado aquilo que elas verdadeiramente têm como objetivo!

 

Os nossos representantes, nos Poderes Legislativo e Executivo, poderão construir, destruir ou deixar tudo como está, sempre a depender da real finalidade com que exercem suas funções.

 

Não somos “donos da verdade”, mas, é urgente fazermos algo para melhorar a representação das Instituições em nosso país. Afinal, são estes os representantes que têm o poder de fazer as devidas reformas, necessárias para que os cidadãos vivam com melhor qualidade de vida.

 

Portanto, concluímos que nenhuma reforma atingirá o objetivo de transformar (e melhorar) o Brasil, em um país desenvolvido, sustentável e justo, enquanto não fizermos a reforma política.

 

Precisamos de partidos fortes, que exijam fidelidade de seus candidatos e comprometimento com a ética, além de financiamento das campanhas exclusivamente com dinheiro público e distribuição das verbas de maneira igualitária a todos os candidatos.

 

Desta forma estaríamos elegendo representantes comprometidos com a Nação e com o bem estar de toda a sociedade.

 

Para viabilizarmos a reforma política dependemos dos atuais representantes que estão no Poder, mas, a maioria está comprometida com os grupos econômicos.

 

Esta reforma será possível se nós (o povo) nos unirmos para cobrarmos daqueles que elegemos para nos representar. Afirmamos que esta luta vale a pena, pois é o caminho para alcançarmos a justiça social e assim, vivermos com dignidade.

 

 

 

Artur Bueno de Camargo

Presidente da CNTA | Rel-UITA

13 de novembro de 2012

 

 

 

 

 

 

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