Mais cinco
empresas do agronegócio entraram para a lista do trabalho
análogo à escravidão no Brasil. Elas atuam em carros-chefes
do campo: álcool e açúcar, lácteos, carne bovina e o setor
madeireiro.
Laticínios
Morrinhos
(GO),
Agroserra
(MA),
Itamarati
Indústria de Compensados
(PR),
Laminados e
Compensados Santa Catarina
(SC) e
Agropecuária
Roncador
(MT) foram flagradas pelo grupo-móvel de fiscalização do
Ministério do Trabalho e Emprego.
Estão entre 189 nomes da "lista suja" divulgada na última
segunda-feira (17) em Brasília.
Em relação ao último relatório, houve um acréscimo de 14
empresas jurídicas e pessoas físicas à lista. Dentre eles
estão dois fazendeiros, que continuaram no cadastro devido à
reincidência do crime.
"O
nome da empresa fica por dois anos no cadastro do
ministério. Ela só sai se não tiver reincidência, nem débito
trabalhista ou com o ministério (multas)",
disse Marcelo Campos, coordenador nacional do
grupo-móvel do ministério. A "lista suja" é atualizada a
cada seis meses. Após a sua publicação, a empresa fica
proibida de levantar recursos junto aos bancos.
Desde 1995, mais de 26 mil trabalhadores foram resgatados de
situações análogas à escravidão pelos grupos de
fiscalização.
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