Argentina - UATRE

Com Carolina Llanos

 “O trabalho decente,

vida decente para as Mulheres”

 

A primeira Conferência Mundial de Mulheres da CSI será realizada em Bruxelas de 19 a 21 de outubro, reunindo 450 delegados sindicais de 100 países, para analisar o impacto da crise mundial do emprego sobre as mulheres e para planejar uma ação sindical internacional destinada a melhorar a segurança do emprego, da remuneração e das condições de trabalho.

 

A primeira Conferência Mundial para as Mulheres da Confederação Sindical Internacional (CSI), cujo título é "Trabalho decente, vida decente para a mulher", analisa o papel dos sindicatos no que diz respeito à justiça econômica e social e à igualdade

 

Sirel conversou com Carolina Llanos, responsável pela Secretaria de Igualdade de Oportunidades e de Gênero da União Argentina dos Trabalhadores Rurais e Estivadores (UATRE) que participará do evento, desta vez representando a Confederação Geral do Trabalho (CGT).

 

-Quais são os temas mais importantes da Conferência?

-A abordagem a partir de uma perspectiva de gênero sobre as normas internacionais do trabalho, o trabalho decente, as mudanças climáticas, a segurança social e alimentar, o analfabetismo, os direitos das mulheres migrantes, as mulheres como responsáveis pela tomada de decisões e a  situação das mulheres jovens no trabalho e nos sindicatos, são os tópicos que eu destacaria.  

 

Pessoalmente -uma vez lá- espero poder centralizar a minha participação na questão da soberania alimentar. Sabemos pela Rel-UITA que sua análise foi uma reivindicação apresentada ao Burô Executivo da CSI * pelo companheiro Luis Alejandro Pedraza da Colômbia, com os quais integramos o Comitê Executivo Latino-Americano de nossa  Internacional.

 

-Quais são as suas expectativas?

-Essa atividade é nova para mim, espero estar à altura das circunstâncias para representar o meu país e voltar enriquecida tanto como trabalhadora quanto como mulher, para poder transmitir às e aos trabalhadores do setor rural as diferentes experiências que ecoarão em Bruxelas nesta semana.

 

-Em sua opinião o que representa esta primeira Conferência da Mulher trabalhadora?

-É fundamental que estes tipos de encontros aconteçam, porque desta forma nós, mulheres trabalhadoras, podemos compartilhar experiências que, no curto ou médio prazo, enriquecem a nossa luta pela melhoria das condições de trabalho e humanas das mulheres no mundo, envolvendo todo o movimento operário.

 

  

Em Montevidéu, Amalia Antúnez

Rel-UITA

22 de outubro de 2009

 

 

 

* Berlim, 6 a 8 de outubro de 2009

 

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