A Federação de Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação
do Estado de São Paulo (FETIASP) e a Associação em Defesa do
Trabalhador no Ramo da Alimentação de São Paulo e Vítimas de
Acidentes e Moléstias Profissionais (ATRA) organizaram o
primeiro Seminário Estadual sobre Saúde e Segurança
Ocupacional.
A atividade se desenvolveu nas instalações da Federação, no
dia 31 de julho passado, onde participaram representantes de
47 sindicatos. Sirel dialogou com Rosecleia Maria
de Castro, secretária da ATRA, que avaliou esta
jornada.
-Como surgiu a ideia de realizar este seminário?
-A Associação (ATRA), que faz parte da Secretaria de
Saúde da FETIASP, pretende contribuir para a obtenção
de um meio de trabalho adequado, melhorando as condições de
trabalho, o que é uma preocupação muito sentida em nossas
organizações. Nesta perspectiva realizamos o seminário.
Melquíades Araújo,
presidente tanto da ATRA como da Federação, me
encarregou a tarefa de gerenciar uma atividade com o
objetivo de mapear as principais problemáticas e riscos que
afetam a saúde mental e física dos trabalhadores e
trabalhadoras.
O propósito é informar e conscientizar que a saúde e
a segurança não se vendem e que trabalhar em um
ambiente seguro, é um direito. |
-Como pretendem instrumentar o plano de tarefas proposto
pela ATRA?
-Deste seminário surgiu a resolução de formar uma comissão
de acompanhamento. Esta comissão trabalhará conjuntamente
com cada um dos sindicatos com o propósito de informar e
conscientizar os seus membros de que a saúde e a segurança
não se vendem e que trabalhar em um ambiente seguro é um
direito.
-Qual é a sua avaliação desta atividade?
-Foi um encontro muito positivo, com uma grande
participação. Dos 57 sindicatos afiliados, participaram 47
e, entre eles, contabilizamos a presença de 45 presidentes,
quer dizer que o assunto interessa, e muito, às nossas
lideranças.
No total foram 120 pessoas, que foram embora encantadas com
o trabalho exposto pela doutora Maria Lídia Vicente,
médica perita do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS)
da cidade de Presidente Prudente e do secretário de Saúde e
Seguridade da Força Sindical, João Scaboli.
|