Brasil - Souza Cruz
Responsabilidade social:
com terceirizado pode? |
Mesmo depois de ter diminuído as áreas terceirizadas
dentro da fábrica, a
Souza
Cruz
ainda compactua com a truculência e o desrespeito
para com os trabalhadores das empresas terceiras que
restaram. Os absurdos mais recentes foram
patrocinados pela
DRESTE
e pela
ENARPE.
Na DRESTE,
um ex-funcionário havia recorrido à Justiça para
reclamar os seus direitos. Como a empresa precisava
de testemunha a seu favor, um certo chefe procurou
um funcionário da ativa e propôs que este
testemunhasse contra o seu ex-colega. O trabalhador
não aceitou a proposta da empresa e afirmou que
preferia permanecer neutro neste assunto. No dia
seguinte, o chefe procurou novamente o mesmo
trabalhador e perguntou se ele não havia mudado de
opinião. Como o trabalhador reafirmou que preferia
continuar neutro, foi imediatamente demitido e ainda
teria ouvido do seu chefe uma frase mais ou menos
como essa: “Então é assim? Arrume suas coisas e vai
embora; a
Souza
Cruz
não te quer mais aqui”.
Já para os trabalhadores da
ENARPE,
o dia-a-dia não está sendo nem um pouco confortável.
Além
de apenas três pessoas terem que fazer o trabalho de
seis, eles ainda tiveram os salários reduzidos pela
empresa, com o argumento “esquisito” de que tinham
sido reajustados “erroneamente” no ano passado.
Pois é, depois tem gente que não gosta que o
Ministério Público do Trabalho interfira nas
empresas que se dizem “politicamente corretas”.
SINTRAF
STI do Fumo de Uberlândia
26 de maio de 2006
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