Presidente do Comitê Mundial
do Grupo HRCT e novo presidente
do Comitê Executivo
Latino-Americano da UITA |
A
opinião é unânime: Norberto - como é chamado por todos-
é um grande cara. Um
companheiro que se destaca por sua capacidade de gestão e por sua
atitude solidária e fraterna. Um
dirigente que, em nossa Internacional, está consolidando um
magnífico trabalho, com um amplo apoio.
-Em outubro
você foi reeleito presidente do Comitê Mundial do Grupo HRCT da UITA
...
-Eu aceitei a reeleição, porque acredito que tivemos um balanço
positivo durante a administração anterior, que permitiu, entre
outras coisas, uma maior coesão entre as várias importantes
organizações e, além disso, porque consolidamos um grupo de
dirigentes que hoje desempenha um firme papel de protagonista.
Por outro lado, cresceu o número de filiados que tínhamos em 2006,
quando fomos eleitos na Conferência de Buenos Aires.
Sabemos que ainda há muito que fazer; o turismo cresce
exponencialmente em todo o mundo, mas em muitos países, este
crescimento não está sendo acompanhado equilibradamente pela
presença das organizações sindicais. Aliás,
em alguns países, podemos contar nos dedos a quantidade de
sindicatos.
Portanto, neste novo período teremos ainda mais trabalho. Teremos
que identificar em quais países vamos priorizar nossas ações e
diante de quais transnacionais.
-Uma coisa a destacar é a crescente participação na Organização
Internacional do Trabalho (OIT) e na Organização Mundial do Turismo
(WTO) ...
-Estou
convencido de que os sindicatos têm que estar em todos os cenários
onde se discutam assuntos que lhe são inerentes. A
UITA não pode ficar ausente dos eventos da OIT ou da
OMT. Devemos participar e utilizar essas tribunas para
visibilizar nossa problemática e nossas legítimas aspirações.
Da mesma forma, devemos oferecer toda a nossa solidariedade para
aquelas organizações que estão com problemas. Um
exemplo disso tem sido a Missão da UITA e do Comitê HRCT
para a Tunísia. Lá,
foi realizada uma reunião com a participação de vários países da
região que lutam pela democracia e que estão construindo um
sindicalismo que represente os interesses dos trabalhadores,
rompendo com as velhas estruturas ligadas a processos ditatoriais. Esta
missão, que foi uma idéia da Secretaria Regional da América Latina,
foi para muitas organizações a melhor maneira de nos apresentar, de
mostrar a capacidade solidária e militante da UITA.
- E agora, eleito Presidente do Comitê Executivo Latino-Americano
da UITA ...
- Sim,
outro desafio que assumi na Conferência que foi uma das melhores
atividades da UITA das quais participei. Foi
muito emocionante participar das cinco oficinas organizadas, onde
nossos dirigentes de toda a Região estavam ali, participando
ativamente, coordenando os debates.
Foi um exercício democrático exemplar, ao qual há que se somar o
clima de fraternidade, de respeito e de alegria que reinou. Porque,
apesar de tantos problemas, de tanta injustiça e de tanta repressão,
a Regional vem crescendo em quantidade e qualidade, e isso ficou
claro na XIV Conferência.
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