Brasil

Cacau e balas

Reajuste de 7 por cento

 

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de São Paulo e Região (SINDEEIA) fechou acordo coletivo com o setor de cacau e balas depois de um longo período de negociação e mobilização nas portas das empresas.

 

O acordo prevê reajuste salarial de 7%, retroativo a 1º de junho, data-base da categoria. Isso significa um aumento real de 1,47%, já que a inflação acumulada nos 12 meses anteriores ficou em 5,45%, segundo o INPC. As diferenças de junho e julho devem ser pagas no salário de agosto.

 

O reajuste vale para salários até R$ 5.000 (2.750 dólares aproximadamente). Acima disso haverá um acréscimo de R$ 350.

 

Os pisos também foram reajustados e estabelecidos em apenas dois níveis.

 

Para empresas com até 40 funcionários, o piso passou de R$ 633,07 (que era para empresas até 50 empregados) para R$ 677,38. E, para empesas com mais 41 empregados, o piso ficou em R$ 786,69. Anteriormente, o piso para empresas com mais de 51 empregados estava em R$ 682,20.

 

Foram extintas as faixas até e acima de 300 empregados.

 

A participação nos lucros e resultados (PLR) ficou estabelecida em R$ 480 para empesas com até 100 empregados e em R$ 630 para empresas com mais empregados. Estes valores devem ser pagos até 31 de março de 2010 para as empresas que não têm acordos específicos.

 

Essa PLR significou um ganho de até 20% em relação ao acordo anterior. Também aqui o número de faixas foi reduzido para apenas duas.

 

O presidente do sindicato, Carlos Vicente de Oliveira, saliente que esses avanços só foram possíveis graças a união da categoria que participou ativamente da mobilização

 

 

SINDEEIA

Sindicato de Trabajadores de las Industrias de la Alimentación de São Paulo y Región

Brasil, 10 de agosto de 2009

 

 

 

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