El Salvador

 

 Ainda falta conhecer a Calvo Conservas e a sua atuação em El Salvador

 

Juan Torres López é um reconhecido economista espanhol de esquerda e atualmente é catedrático de economia aplicada da Universidade de Málaga. É autor de quinze livros e de mais de cinqüenta artigos científicos. No último mês de maio, Salvador López Arnal realizou uma extensa reportagem para a publicação El Viejo Topo, que logo após também foi publicada por Sinpermiso. Dela extraímos a seguinte pergunta com a sua correspondente resposta:

  

-As grandes multinacionais espanholas continuam exercendo uma notável influência nos países latino-americanos. Como você julga o comportamento econômico, político e cultural em países como a Argentina, o Chile ou a Bolívia, por exemplo?

 

-Dá vergonha. Literalmente falando, pode-se dizer que o seu comportamento tem sido criminal. Não só empobreceram como também roubaram, financiaram grupos de matadores, deslocaram populações inteiras, atentaram contra o meio ambiente. Quando surge uma página chamada Repsol Mata, algo grave aconteceu ali.

 

 

O terrível foi a conivência dos sucessivos governos espanhóis e que estes ainda as defendam como expoentes dos "interesses" espanhóis. Precisa de muito pouca vergonha para identificar os interesses de empresas como a Repsol, o BBVA, a Telefônica, etc., com os de todos os cidadãos deste país.

 

Se o Dr. Torres López conhecesse a atuação do Grupo Calvo em El Salvador a sua vergonha seria ainda maior.

 

Rel-UITA

9 de julho de 2007

 

 

 

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