Brasil

Canavieiros paralisam sete usinas e exigem melhores condições de trabalho

 

Em reuniões realizadas neste final de semana, os trabalhadores rurais do setor canavieiro, definiram realizar um DIA DE MOBILIZAÇÃO nas Usinas, pela exigência do cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho. 

 

Sete usinas de açúcar e álcool estão sem produção, segundo o secretário de assalariados e assalariadas da FETAEG, José Maria de Lima. "A tabela de preço da cana cortada não está sendo cumprida e as condições de trabalho nas usinas são péssimas", afirma o dirigente. Os trabalhadores reclamam que muitas cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho são descumpridas.

 

Cerca de 21 mil trabalhadores rurais do corte da cana, deixaram seus postos de trabalho, paralisando assim o corte e moagem da cana em sete municípios- Inhumas, Carmo do Rio Verde, Rubiataba, Rio Verde, Goianésia, Santa Helena, e Jandaia. A Direção da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do estado de Goiás está preocupada com os desdobramentos da situação e aguarda a abertura de um canal de negociação com o Sindicato dos Patrões (SINFAEG), para resolver o impasse.

 

Em Goiás 15 usinas de açúcar e álcool estão em funcionamento, sendo que 70% estão paralisadas hoje, por conta da mobilização dos trabalhadores rurais.

 

Convenção Coletiva

 

O Setor Canavieiro já realizou oito rodadas de negociações da Convenção Coletiva de Trabalho (2007/2008) entre patrões e empregados, sendo que a demora na conclusão das negociações, tem causado descontentamento entre os trabalhadores.

 

 

Assessoria de Comunicação FETAEG

5 de junho de 2007

 

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