O
Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Alimentação
de Limeira
(STIA-Limeira),
que agrupa os trabalhadores da Usina Iracema – tanto do corte de
cana como da indústria – vem negociando uma nova Convenção
Coletiva para o período de 2011-2012. Sirel dialogou com
Artur Bueno de Camargo Júnior, presidente do
Sindicato, sobre o atual impasse nas negociações.
-Como
estão as negociações com a Usina Iracema?
-Tivemos uma reunião com a empresa na
quarta-feira passada, 11
de maio,
na qual os seus representantes sugeriram um aumento
insignificante de 0,20
por cento no salário real,
com relação aos 8 por
cento reivindicados
pelos trabalhadores,
mais o IPC
e a inflação
do período,
o que somaria um
total de 14,3 por
cento.
O piso salarial do setor
no estado é de 412 dólares
mensais,
portanto a proposta da
empresa, que significa
um aumento de 7 dólares,
é inadmissível.
-Que medidas vocês
pensam implementar diante dessa intransigência?
-Estamos tentando
negociar unificadamente em todo o estado,
por isso além
das
mobilizações que já
fizemos, haverá
também
durante
esta semana
Assembleias e marchas, não só na Usina Iracema, do
Grupo Martinho, mas
também em todas as usinas do Estado de São Paulo, para
decidir os
rumos da negociação.
No caso de não chegar a nenhum
acordo, os trabalhadores do setor tomarão medidas de força
mais acirradas e não descartamos a possibilidade de
uma greve por tempo indeterminado.
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