-Em que fase está a negociação com a companhia?
-No dia 21 de maio, na primeira rodada de
negociações, a Parmalat fez uma proposta
indecente com relação ao reajuste salarial.
Propôs 2,5 % de aumento que sequer alcança a
inflação do período que foi de 3,44 %. Por sua
vez, o movimento sindical pede um piso de 500
reais (uns 170 dólares) mais a soma do INPC*
e o PIB** do período (7%
aproximadamente).
Voltaremos à mesa de negociações no próximo dia
1º de junho, enquanto isso, a Comissão Nacional
de Trabalhadores da Parmalat se reunirá
no Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de
Alimentos de Jundiaí, e nesse dia iremos
paralisar a unidade de Jundiaí, que é a maior do
Brasil, com a intenção de incidir na
proposta que a patronal fará.
-Que outras reivindicações os trabalhadores
fazem?
-Estamos pedindo, além disso, o fim das
terceirizações, principalmente desde que a
empresa terceirizou o setor de vendas.
Despediram 400 trabalhadores ativos e
contrataram 300 terceirizados. Outras
reivindicações são: a participação na relação
lucro-resultado e que a empresa apresente um
programa de metas a ser discutido em conjunto
com os trabalhadores.
-Quais são as suas expectativas diante desta
negociação nacional?
-Espero um bom acordo para os trabalhadores e
trabalhadoras da Parmalat porque, se não
for assim, quero que os companheiros tenham a
certeza de que poderemos paralisar todas as
unidades da companhia no Brasil.
Em Montevidéu, Amalia Antúnez
©
Rel-UITA
29 de maio de 2007 |
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