Após a segunda rodada
de negociação de preços entre a Comissão Interestadual do Tabaco e as empresas
fumageiras, realizada no dia 3 de dezembro, na sede da Fetag/RS, continua
indefinido o reajuste para o tabaco na safra 2012/2013.
As propostas
apresentadas pela Souza Cruz 6,9 por cento (6,4 por cento proposta
anterior), Philip Morris 7 por cento, Alliance One 6,3 por cento e
Universal Leaf 6 por cento que não havia apresentado proposta na primeira
reunião, frustraram, mais uma vez, os integrantes da comissão.
A representação dos
produtores trouxe uma nova proposta de reajuste de 8,25 por cento e as empresas
ficaram de analisar internamente e nos próximos dias manifestar uma posição.
Conforme o
vice-presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, as fumageiras não
valorizam o trabalho do fumicultor mesmo em um ano que apresenta cenários
positivos de mercado para a cultura, tais como câmbio favorável, estoques baixos
e safra dentro dos padrões normais.
O dirigente disse que
as empresas se limitam a oferecer uma variação que não cobre sequer o custo de
produção, sem que o produtor tenha margem de lucratividade para se manter na
atividade.
A comissão dos
produtores é formada pela Fetag-RS, Fetag-SC, Fetaep-PR, Farsul, Faesc, Faep
e Afubra
|