Ángel Asturizaga é secretário-executivo 
da Confederação Geral dos Trabalhadores Fabris da Bolívia  (CGTFB), entidade 
filiada ao Sindicato dos Trabalhadores da Coca-Cola.
  
-Como a Confederação é composta?
-Por sindicatos de vários setores, tais como bebida, laticínio, madeira, 
cimento, entre outros, e reúne cerca de 300 mil filiados.
 
-No setor lácteo há empresas transnacionais?
-Há empresas nacionais e a transnacional peruana GLORIA.
 
-A Central Operária Boliviana (COB) integra a Confederação?
-Integra.
 
-Você trabalha na Coca-Cola...
-Na  Embotelladoras Bolivianas Unidas S.A. – Embol (Engarrafadoras 
Bolivianas Unidas S.A.), e 
eu sou o secretário-geral do Sindicato Misto de Trabalhadores da Embol.
 
-Existem quatro fábricas pertencentes à Embol ...
-Sim, em La Paz, Santa Cruz, Cochabamba e Tarija, e há também quatro 
sindicatos. Há dois meses criamos uma Intersindical que agrupa a todos nós.
 
-Como você avalia a possibilidade da integração de vocês com a Federação 
Latino-Americana de Trabalhadores da Coca-Cola?
-Acreditamos que o mundo mudou e nós devemos adequar as nossas ações a 
essas novas circunstâncias. É por isso que precisamos de novas estruturas 
sindicais e decidimos formar, inicialmente, uma Intersindical 
Nacional. Agora vamos trabalhar para conseguir uma filiação internacional à FELATRAC e 
à UITA, porque precisamos ampliar o apoio, a informação e o intercâmbio.