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Depois de uma paralisação de três horas e meia na unidade de
Itapecerica da Serra, a direção da 
Perdigão 
aceitou negociar com o Sindicato dos Trabalhadores nas 
Indústrias da Alimentação de São Paulo e Região (SINDEEIA). 
  
O sindicato parou a empresa o 15 de setembro em protesto 
contra a terceirização da mão de obra direta, a falta de 
condições de trabalho, de café da manhã e de restaurante 
próprio. Dias antes o Sindicato entregou uma pauta em que 
denunciava o uso de cooperativas e empresas contratadas por 
parte da empresa, e pedia a abertura de negociação. A 
direção da empresa, no entanto, ficou uma semana sem se 
manifestar.    
  
Após a paralisação, o diretor Vilson Medeiros, da 
Perdigão 
de Santa Catarina, ligou para o Sindicato e agendou uma 
reunião no SINDEEIA.  
  
A 
Perdigão 
tem mais de 500 trabalhadores na unidade de Itapecerica. 
  
Na paralisação o Sindicato contou com o apoio de outros 
sindicatos de trabalhadores na alimentação, como de 
Guarulhos, Cruzeiro, Sorocaba, Boituva e do Laticínios de 
São Paulo.   
  
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