Com Sonia Judith Vásquez

-Quando começaram as ameaças?
-No dia 28 de dezembro de 2010 recebi uma ameaça por telefone à qual não dei importância. A seguir, no dia 23 de janeiro deste ano, voltei a receber ameaça semelhante e, em 5 de abril, isto se repetiu quando deixaram um texto no meu celular.

-Que já sabiam onde eu trabalhava e ameaçavam o meu marido e os meus filhos se eu não deixasse os casos nos quais estou trabalhando. Estas ações vêm juntas da perseguição que sofro quando sujeitos de moto passam em frente da minha casa e, segundo os vizinhos, ficam olhando para ode eu moro insistentemente.

-Você trabalha para vários sindicatos e também para a Fundação Manos Muertas?
-Dou assessoramento para sete sindicatos: Sintratucar, Astrinal, Sinaltrainal, Sinaltrametal, Sintralimenticia, Sinaninal y Ustrial. Eu também sou defensora dos Direitos Humanos através da Fundação Manos Muertas, que defende, especialmente, as mulheres vítimas das péssimas condições de trabalho que imperam em diversas empresas em Cartagena.

-Muito. E como eu fiz a denúncia para a Promotoria, o Estado colombiano não pode perder de vista o recente compromisso assumido pelo Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, com o governo dos Estados Unidos, quando se comprometeu a dar garantias para o desenvolvimento, a defesa e a promoção dos Direitos Humanos e da atividade sindical.