Brasil - Pará

Violencia cero en Pará

Campanha Internacional de Combate a Violência no Campo

 

Caso dezinho - Victoria Judicial

29 años de prisión para el asesino

 

 

Con Maria Joel Días da Costa, “Joelma”

"Se ha dado un enorme paso adelante, pero debemos continuar luchando por verdad y justicia"

 

Fue condenado a 29 años de prisión Wellington de Jesus da Silva, el asesino de Dezinho, quien en el momento de su muerte era presidente del Sindicato de Trabajadores Rurales de Rondón do Pará.  Este es uno de los casos emblemáticos de la campaña internacional “¡Basta de violencia en el campo. Corte este mal por la raíz!” que vienen implementando la UITA junto a la CONTAG.

 

En diálogo con Sirel, Joelma, la viuda de Dezinho, que actualmente ocupa la presidencia del mismo Sindicato que dirigiera su esposo asesinado -y ella misma amenazada de muerte-, expresó que “Esta no es la victoria definitiva, pero es un enorme paso adelante en esta tremenda lucha en la que ya llevamos más de seis años. Este paso no lo he dado sola y con mi familia, sino con muchas y muchos que en la región, en Brasil y en el mundo entero se han sumado a esta lucha por justicia y verdad”.

 

“Tenemos que seguir adelante –señaló Joelma-, porque este sentenciado de hoy fue apenas el brazo ejecutor del crimen, pero todavía están libres quienes mandaron asesinar, quienes pagaron para llevar la muerte. Sabemos quiénes son, y no descansaremos hasta que sean juzgados y condenados. Para eso espero continuar recibiendo el apoyo de todos, especialmente de ustedes, de la UITA, que siempre nos ha venido acompañando y que nos ha ayudado a acercar muchísima solidaridad internacional, tan importante, tan esencial en la resolución de estos casos”.

 

“Quiero aprovechar esta oportunidad –agregó- para agradecer la gran corriente de solidaridad que se ha formado, y para llamar a todas esas personas, y a muchas más que puedan y quieran sumar su granito de arena a esta lucha, que no es apenas por Dezinho, mi querido compañero asesinado, sino también por todos y todas aquellos trabajadores y trabajadoras rurales que están siendo amenazados y perseguidos en el campo brasileño”.  

Carlos Amorín

© Rel-UITA

22 de noviembre de 2006

Carlos Amorín

 

 

 

 

 

Rondón do Pará

Assassino de sindicalista

pega 29 anos de prisão

 

 

Essa foi a sentença que condenou, na noite desta segunda-feira (13), o pistoleiro Wellington de Jesus da Silva, acusado de assassinar em 2000 o então presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rondom do Pará, José Dutra da Costa, o Dezinho.

 

A sensação de parentes e amigos do sindicalista foi de alívio e justiça. Eles comemoraram abraçados a decisão proferida no Tribunal de Justiça do Pará. A luta agora é para punir o suposto mandante do crime, o fazendeiro Décio José Barroso Nunes, o Delsão, e os dois homens acusados de contratar o pistoleiro. Ainda não há data prevista para os envolvidos irem a julgamento.

 

Segundo a coordenadora da Comissão Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais e vice-presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Carmem Foro, a condenação representa sinal positivo de que a Justiça começou a ser feita no Pará. “Essa tendência começa com a eleição da nova governadora, Ana Júlia Carepa, quando quebramos o império do PSDB de 12 anos no estado. A pressão popular foi significativa para que o réu fosse condenado com a pena máxima de 29 anos”, explicou.

 

Na opinião de Carmem, a avaliação do movimento sindical é de que apenas começou a caminhada de vários julgamentos que virão a seguir. “Sempre vamos entender que será decisiva a presença da população e do movimento sindical no dia a dia de pressão para os processos irem a julgamento. No caso de Dezinho, só foi julgado o pistoleiro. Ainda vamos ter de brigar para que o mandante do assassinato do companheiro vá a julgamento.”

 

Ainda não há previsão do julgamento do mandante. Segundo Carmen, isso vai depender do movimento que será feito. “É de vital importância que nós tenhamos muita solidariedade para com a Maria Joel, viúva de Dezinho, que nos últimos dias sofreu muitas pressões. Estamos percebendo também que no Pará está havendo reação ofensiva do latifúndio, em torno da mudança de governo, pois eles sabem que haverá postura do governo do estado com a questão da reforma agrária”, concluiu.

Arnaldo Júnior
Agência CONTAG

 

 

 

 

 

  

 

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