Brasil

Campanha Nacional Contra o Ritmo de Trabalho
nas Indústrias Avícolas

Brasília | A15 

 

Trabalhadores da Alimentação
protestam em Brasília

 

 

Sindicatos de Trabalhadores da Alimentação de todos os seguimentos e Estados estavam presentes em Brasília/DF no último dia 15/08, Dia Nacional de Mobilizações da CUT.

 

Os trabalhadores da Alimentação como um todo, protestaram contra os problemas  que vem enfrentando no setor, com as doenças profissionais. Os Rurais no corte da cana, trabalhadores do setor de chocolate, o setor de moagem de trigo, soja, os frigoríficos e outros.

 

O setor avícola
teve destaque

 

Trabalhadores do setor avícola protestaram com humor, desfilando nas ruas de Brasília com dois frangos gigantes, que empurravam cadeiras de rodas com lesionados, que carregavam uma placa onde dizia: “Não agüentei o ritmo”. O principal objetivo foi mostrar ao Brasil, o caos que vem causando o ritmo excessivo e as péssimas condições de trabalho no setor alimentício, que mutila e mata os trabalhadores e as trabalhadoras.

 

“Não podemos ficar somente na marcha de Brasília, vamos continuar a pressão no Congresso Nacional e no Senado, para que seja aprovado o projeto de lei que iremos apresentar. Este projeto de lei terá mecanismo para coibir o ritmo excessivo de trabalho nas indústrias da alimentação, especialmente no setor avícola, e na redução para seis horas de trabalho nos setores das indústrias alimentícias que tem trabalho penoso pelo ritmo ou pelas baixas temperaturas” afirmou o presidente da CONTAC e do INST Siderlei Oliveira.

 

Estados Presentes Representando o Setor Alimentício:

 

 

Rio de janeiro/RJ
Bahia/BA
Santa Catarina/SC
São Paulo/SP
Minas Gerais/MG
Mato Grosso do Sul/MS
Rio Grande do Sul/RS
Paraná/PR
Espírito Santo/ES

 

 

Ato da CUT em Brasília foi Sucesso

 

Reunindo mais de 20 mil trabalhadores das mais variadas categorias e estados, a CUT teve várias formas de expressar a defesa da sua pauta de reivindicações.

O principal objetivo foi mostrar ao Brasil, o caos que vem causando o ritmo excessivo e as péssimas condições de trabalho no setor alimentício, que mutila e mata os trabalhadores e as trabalhadoras

 

De capacete, os trabalhadores da construção civil ergueram faixas contra a Emenda 3 – que assaltam direitos como o 13º, as férias e a aposentadoria - e em repúdio à terceirização, que vitima mais de 70% da categoria, conforme admitido pelos próprios empresários.

 

Há 78 dias em greve, funcionários das universidades brasileiras defendiam a necessidade da aceleração de uma política de recomposição salarial. Com bom humor, trabalhadores da alimentação protestaram contra o ritmo de trabalho excessivo no setor avícola, desfilaram vestidos como frangos gigantes. Foram lembrados também, os canavieiros que têm morrido por estafa no Estado mais rico do país. Vestida de verde, a delegação de trabalhadores da educação pública levantava bandeiras em defesa do Piso Nacional (Não abro mão, diziam as camisetas). Agricultores familiares destacavam a luta pela mudança no Índice de Produtividade e medidas de apoio à reforma agrária.

 

No ato político em frente ao Congresso, os manifestantes realizaram o prometido “abraço” ao Congresso Nacional, logo rebatizado pelos presentes como “aperto”. 

Em Brasilia, Siderlei de Oliveira

Rel-UITA / CONTAC

16 de agosto de 2007

 

 

 

 

sección especial:  BRASILIA | A15       ver galería fotográfica

 

 

 Volver a Portada

 

 

  UITA - Secretaría Regional Latinoamericana - Montevideo - Uruguay

Wilson Ferreira Aldunate 1229 / 201 - Tel. (598 2) 900 7473 -  902 1048 -  Fax 903 0905