Estados 
            Unidos
  
  
    
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          Mexida no setor de cigarros | 
  
  
 
      
         
      
      RJ 
      Reynolds 
      e  
      British American Tobacco 
      (BAT) anunciaram a fusão de suas operações e ativos relacionados com o 
      negócio de cigarros nos Estados Unidos. Reynolds pagará 3.000 milhões de 
      dólares pela Brown & Williamson, filial da BAT no citado país. RJ Reynolds 
      e a BAT, a segunda e a terceira maior fabricante de cigarros dos Estados 
      Unidos, formarão uma nova empresa denominada Reynolds American, que 
      acederá a um 30 por cento do mercado. A fusão, que culminará a meados do 
      próximo ano, tem por objetivo competir melhor com o grupo  
      Altria, cuja empresa 
      
      Philip Morris 
      controla por volta do 50 por cento das vendas americanas. A sede da 
      Reynolds American se localizará em Winston-Salem, Carolina do Norte, base 
      da RJ Reynolds desde sua fundação em 1876. Segundo o jornal brasileiro 
      Folha de São Paulo, “além das marcas de Reynolds como Camel e Winston, a 
      nova companhia controlará as marcas de Brown & Williamson, hoje 
      pertencentes a BAT”.
      
       
      
      Segundo 
      o acordado, “RJ Reynolds assumirá todas as indenizações devidas pela Brown 
      & Williamson depois dos vários processos promovidos por ex-fumadores”. 
      Pelo controle desta empresa, “RJ Reynolds pagará 2.600 milhões de dólares 
      em ações e outros 400 milhões em efetivo pela aquisição da Lane, uma 
      distribuidora de cigarros”, consignou o jornal paulista. Pela sua vez o 
      jornal El País da Espanha, informou que “Reynolds será a proprietária do 
      58 por cento da empresa fusionada; o restante estará controlado pela BAT. 
      A integração suporá uma poupança anual superior aos 500 milhões de 
      dólares”. 
      
       
      
      
      Considerando como base os resultados registrados em 2002, Reynolds 
      American registrará ingressos anuais de uns 10.000 milhões de dólares e um 
      volume de vendas de 136.000 milhões de unidades. Na sua edição do 28 de 
      outubro, El País asseverou que “a proliferação de pequenas empresas que 
      vendem cigarros mais baratos está prejudicando as grandes companhias do 
      setor nos Estados Unidos. RJ Reynolds tem previsto eliminar o 40 por cento 
      de seu quadro de operários, enquanto tem reduzido consideravelmente as 
      despesas destinadas à publicidade de marcas como Camel”. Efetivamente, a 
      um mês da fusão com a BAT, RJ Reynolds informava a supressão de 2.600 
      empregos, com o qual prevê reduzir suas despesas estruturais em 1.000 
      milhões de dólares a fins de 2005. Desta forma l transnacional centrará 
      sua estratégia futura nas marcas que registram maior possibilidade de 
      crescimento: Camel (que não tem parado de crescer desde 1987) y Salem.
      
       
      
       
      
      
      Gerardo 
      Iglesias
      
      © 
      Rel-UITA 
      
      31 de 
      outubro de 2003