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                     Brasil 
  
  
    
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                    A reforma 
                    sindical  
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                    A Reforma Sindical, que 
                    será encaminhada à Câmara no início de março, trará avanços 
                    significativos para a organização sindical brasileira. É o 
                    primeiro passo para uma estrutura mais livre, autônoma e 
                    representativa.  | 
     
     
  
 
                    
                    
                     
                     
                    O Fórum Nacional do Trabalho, realizado em 2004, formado por 
                    sindicalistas, empresários e governo, para elaborar o 
                    projeto, ampliou este debate. Hoje, a proposta está bem mais 
                    próxima do que precisamos para o movimento sindical.  
                     
                    Um dos pontos positivos será a garantia de uma organização 
                    mais democrática. Isto porque ela deverá acabar com o 
                    imposto e unicidade sindical e o poder normativo da justiça 
                    do trabalho. Desta forma, haverá a possibilidade de diminuir 
                    a fragmentação existente na estrutura brasileira.  
                     
                    Ainda existe uma relação extremamente autoritária entre 
                    capital e trabalho, em muitos casos, uma interferência, da 
                    empresa na própria organização sindical. Isto devido a 
                    ausência de organização por local de trabalho e uma 
                    dificuldade enorme dos empresários em aceitar um 
                    sindicalismo combativo e enraizado na base. Sem dúvida, com 
                    esta prática, veríamos rapidamente, no Brasil, a implantação 
                    do sindicato por empresa, o que seria um retrocesso.  
                     
                    Por isto a proposta da reforma, no que se refere ao fim do 
                    imposto sindical, é um avanço. Esta que é uma das bandeiras 
                    da CUT não afetará a sobrevivência financeira para as 
                    entidades representativas. Com a reforma todas as taxas 
                    confederativas e contribuições criadas sem a consulta da 
                    base acabarão. Ficaria apenas a contribuição espontânea do 
                    associado e uma taxa negocial a ser decidida em assembléia, 
                    no limite de 12% ao ano.  
                    
                     
                     
                    
                    
                    João Antonio Felício 
                     
                    
                    
                    Secretário Geral da CUT 
                    
                    28 de 
                    
                    fevereiro de 2005 
                     
  
                    
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      UITA - Secretaría Regional 
      Latinoamericana - Montevideo - Uruguay 
      Wilson
Ferreira Aldunate 1229 / 201 - Tel. (598 2) 900 7473 -  902 1048 - 
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