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AmBev poderá ser punida

por práticas antissindicais

 

A transnacional brasileira poderá ser punida por hostilizar os trabalhadores filiados ao Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Venda da Companhia Cervejeira AmBev Peru SAC (SITRAMBEVSAC). No dia 2 de julho, suspendeu nove sindicalistas e quatro dirigentes, sem dar até o momento qualquer explicação ao Ministério do Trabalho.

 

Julio Falla, presidente da Federação Nacional de Trabalhadores, Setor Alimentos, Bebidas e Afins (FNT-CGTP-ABA), informou ao Sirel que o Ministério do Trabalho exigiu da empresa provas das faltas “graves” que os 13 trabalhadores suspensos pela AmBev teriam cometido.

 

“A empresa tem prazo até segunda, 16 de julho, do contrário terão que recontratar os trabalhadores”, afirmou.

 

“Os representantes da empresa calcularam mal, pensaram que suspendendo 13 trabalhadores dariam um golpe certeiro no SITRAMBEVSAC, mas tiveram foi uma grande surpresa ao saber que o sindicato é composto por 62 trabalhadores, que estão decididos a fazer que sejam respeitados os seus direitos”, afirmou Falla.

A suspensão dos trabalhadores é uma “prática antissindical, pois não é por mero acaso que só tenham sido suspensos os filados ao SITRAMBEVSAC. A empresa receia que cresçam e se unam em uma só força com o Sindicato de produção.

 

De acordo com a legislação trabalhista peruana, para se formar um sindicato é necessário um mínimo de 24 trabalhadores, aliás este direito - assim como a liberdade sindical - está previsto no artigo 28° da Constituição Política do Peru.

Para Falla a suspensão dos trabalhadores é uma “prática antissindical, porque não é por mero acaso que só tenham sido suspensos os filiados ao SITRAMBEVSAC. A empresa receia que cresçam e se unam em uma só força com o Sindicato de produção. Não podemos perder de vista que a AmBev, desde que passou a operar no Peru, nunca deu aos seus trabalhadores participação nos lucros, reivindicação que ano a ano vem ganhando força”, indicou.

 

“Os companheiros estão decididos a ir até as últimas consequências para fazer valer seus direitos –continuou o dirigente- e exigirão da empresa que apresente as conclusões da auditoria realizada pela empresa Yellow.

 

Devem provar quais foram as “faltas graves” que os trabalhadores supostamente teriam cometido. “Nós, como FNT-CGTP-ABA, continuaremos apoiando e assessorando os trabalhadores nas gestões que se seguirão, a fim de fazer com que os trabalhadores suspensos sejam reintegrados”, concluiu o dirigente.

  

 

Em Lima, Julia Vicuña Yacarine

Rel-UITA

17 de julho de 2012

 

 

 

 

 

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