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Nicaragua
Com Daniel Reyes, del SUT-INARSA
"Coca-Cola
FEMSA quer
reestruturar e terceirizar
a área de Vendas"
Brado de alerta do SUT-INARSA
diante das manobras de terceirização da
transnacional |
A repentina decisão da Indústria
Nacional de Refrescos SA
(Coca-Cola FEMSA) para implementar um
plano de reestruturação da área de
Vendas tem despertado a preocupação do
Sindicato Único de Trabalhadores da
Indústria
Nacional de Refrescos SA
(SUT-INARSA). Segundo Daniel Reyes, secretário-geral, por trás
desta manobra se ocultaria um plano da
empresa para reduzir custos, eliminando
rotas e terceirizando o setor.
-O
que está acontecendo na Indústria
Nacional de Refrescos SA (Coca-Cola
FEMSA)?
-Há umas duas semanas a empresa
apresentou ao Sindicato uma proposta de
reestruturação das rotas e logo
percebemos que o verdadeiro objetivo é
terceirizar algumas áreas do mercado.
Além disso, explicamos à empresa que não
era hora de iniciar este projeto, pois
as chuvas contínuas e os graves
desastres ambientais do país levaram a
um declínio nas vendas em 2 por cento,
aproximadamente.
No entanto, ignoraram as nossas
considerações e começaram um plano
piloto de uma semana, cujos resultados
foram desastrosos.
-Que problemas surgiram?
-Gerou-se uma grande confusão entre os
clientes e as vendas caíram 5 por cento,
afetando seriamente os salários dos
trabalhadores desta área.
Nós nos reunimos com a empresa para
avaliar os resultados deste plano piloto
e eles vieram com uma atitude totalmente
fechada.
Eles nos disseram que a reestruturação
vai continuar com ou sem o apoio do
Sindicato, e será estendida a todas as
rotas.
Isto mostra a verdadeira intenção da
Coca-Cola FEMSA,
que é eliminar rotas e substituí-las por
terceirizados, para reduzir custos.
Estão sendo feitos estudos em vários
bairros de Manágua. O que eles querem é
criar agências e abastecer os pequenos
clientes por terceiros.
Nós não somos contra uma reestruturação,
mas o plano deve ser adequado, em
consonância com a realidade que estamos
vivendo, em consenso com o sindicato,
sem terceirização e que tenha o objetivo
de melhorar o mercado.
-Qual tem sido a resposta do
SUT-INARSA?
-Deixamos claro para a empresa que não
vamos aceitar este plano, não é o
momento e não é possível se pensar em
uma eliminação de rotas, nem em um
agravamento da situação econômica dos
trabalhadores.
Além disso, nós já fizemos a
advertência de que, se continuarem com o
plano, seremos obrigados a tomar medidas
para freá-lo. Qualquer coisa que
aconteça, será de inteira
responsabilidade da própria empresa.
É por isso que estamos fazendo esta
denúncia em nível internacional e
pedimos à UITA e às organizações
que compõem a FELATRAC para
ficarem em alerta, considerando o que
possa vir a acontecer nos próximos dias.
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En Manágua,
Giorgio Trucchi
Rel-UITA
5
de outubro de 2010 |
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Fotos: Giorgio
Trucchi
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