A OAB/RS,
juntamente com o Movimento de Justiça e Direitos Humanos, entregou, na noite
desta quinta-feira (10), o XXVI Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo. A
premiação visa a estimular o trabalho dos profissionais do Jornalismo na
denúncia de violações e na vigilância ao respeito aos Direitos Humanos.
Na
cerimônia, realizada na sede da entidade, foram premiados trabalhos
jornalísticos nas categorias Reportagem, Fotografia, Imagem de Televisão,
Charge, Rádio, Televisão, Jornalismo Online, Crônica e Acadêmicos. Nesta
edição, foi criada a Categoria Especial, destinada ao melhor trabalho
inscrito em qualquer das categorias sobre os 30 anos da Anistia e os 25 anos
das Diretas Já!.
Neste ano,
o prêmio teve o slogan “30 anos da Anistia, 25 anos das Diretas Já! e a
construção da Democracia”, que faz referência à comemoração do 61º
aniversário da proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos,
celebrada nesta quinta-feira (10).
Segundo o
coordenador-geral da Comissão de Direitos Humanos Sobral Pinto da OAB/RS,
Ricardo Breier, a formação e a informação são o ponto inicial para que a
sociedade tome conhecimento dos seus direitos. “A OAB/RS tem sido
implacável ao longo da história na defesa dos cidadãos, e este prêmio é o
reconhecimento àqueles que muito contribuem nesse processo”, afirmou.
A premiação
foi coordenada pelo conselheiro do Movimento de Justiça e Direitos Humanos e
representante da Secretaria Regional Latinoamericana da UITA, Jair
Krischke. Segundo ele, a imprensa desempenha importante função no
resgate dos fatos históricos que marcaram o Brasil. “O direito à
memória tem de ser respeitado e incentivado, tendo o Jornalismo como braço
direito, para que não sejam esquecidos nem repetidos momentos tristes de
nosso país”, destacou.
O
presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, Dani Rudnick,
ressaltou a importância da participação de estudantes em prêmios como este.
“Criamos esta categoria para que os acadêmicos de Jornalismo pudessem também
mostrar seus trabalhos, que são de excelente qualidade e agregam à
premiação”, salientou.
O ex-cônsul
da Argentina no Rio Grande do Sul Jorge Biglione recebeu
homenagem pelos relevantes trabalhos prestados em favor dos Direitos Humanos
no caso da expatriação de um general da ditadura argentina que mora em
território brasileiro.
Compuseram
também a mesa o cônsul-geral da Argentina no Rio Grande do Sul,
Julio Alleta; o cônsul honorário do Equador, Fernando Quintana;
o vice-presidente da Associação dos Repórteres Fotográficos e
Cinematográficos do Brasil, Paulo Roberto Castro Dias; o
presidente da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do
Rio Grande do Sul, Itamar Aguiar; e o membro da Comissão de Direitos
Humanos Sobral Pinto da OAB/RS,
Roque Reckzieguel.
O prêmio
tem o apoio da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos (Arfoc/RS
e Brasil) e da Secretaria Regional Latinoamericana de la Unión Internacional
de Trabajadores de la Alimentación y la Agricultura (Rel-UITA), de
Montevidéu, Uruguai.