Artur Bueno Camargo,
presidente da Confederação Nacional de
Trabalhadores da Alimentação (CNTA),
disse ao Sirel que a recusa da
multinacional para iniciar as
negociações deu início a um processo de
mobilização dos trabalhadores da
fábrica.
Na sexta-feira passada, 6 de novembro, a
Ajinomoto
enviou um ofício, assinado pelo advogado
da empresa, no qual argumenta que as
reivindicações apresentadas pelo
Sindicato têm apenas motivação política
e não representam as reais demandas nem
o estado de ânimo dos trabalhadores.
"Obviamente, isto será informado nos
próximos dias aos funcionários da
Ajinomoto
em São Paulo, para que eles estejam
cientes do que a empresa está dizendo",
disse Camargo.
Além disso, e diante da intransigência e
da surdez da empresa, juntamente com o
secretário regional da UITA,
Gerardo Iglesias, estamos nos
preparando para enviar um documento
diretamente para a matriz da
Ajinomoto
no Japão, onde, esperamos, haja
pessoas abertas e com senso comum e que
estejam dispostas a dialogar", concluiu
o presidente da CNTA.