O conflito vem
desde abril quando
começou a discussão
salarial entre o sindicato e a Câmara Argentina
de Concessionários de Serviços de Refeitórios e
Cantinas (CACYR*), na sigla em espanhol)
e está na etapa de conciliação obrigatória
determinada pelo Ministério do Trabalho da
Nação.
O sindicato exige um aumento salarial médio de
18% a 23%, enquanto que a Câmara ofereceu para
as empresas particulares do setor um aumento
inferior a 13% e para as estatais de 8%.
O sindicato
rechaçou totalmente a proposta, abandonou a mesa
de negociações e começou uma série de medidas de
protesto, entre elas a mobilização de ontem
contra a sede do governo metropolitano.
“Em 2006, o sindicato fez um acordo com o mesmo
setor referente a um aumento salarial de 19%
para as empresas particulares e de 18% para as
estatais e, por isso, agora é impossível aceitar
uma oferta irrisória que nem chega aos 13% e 8%
respectivamente", afirmaram fontes sindicais.
A UTHGRA busca que o governo portenho
aumente o valor da refeição cobrada pelos
concessionários
que servem refeições em
dependências municipais, e que este aumento seja
transferido aos trabalhadores e trabalhadoras do
setor.
A situação afeta as trabalhadoras e os
trabalhadores filiados ao sindicato de
gastronômicos que executam suas tarefas em
hospitais, colégios, colônias e refeitórios
administrados por concessionárias que dependem
do governo da cidade de Buenos Aires.
As fontes
sindicais explicaram que, em alguns casos, as
empresas recebem um subsídio de 14 pesos para
oferecer quatro refeições diárias.
Além disso, saiu a informação de que, nas
próximas horas, serão realizadas reuniões para
tratar desta situação com autoridades dos
governos de diferentes províncias.
Vale lembrar que recentemente a UTHGRA
acordou, com o setor hoteleiro, um aumento
salarial de 23% para os funcionários de bares e
restaurantes.
Noticias Gremiales
2 de agosto de 2007
*
No original:
Cámara Argentina de
Concesionarios de
Servicios de
Comedores y Refrigerios (CACYR)