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Começa o processo de negociação

 

Na segunda-feira 25, a Comissão Nacional de Sindicatos da Parmalat apresentou a sua pauta de reivindicações à empresa.

 

 

Para Geraldo Gonçalves Pires, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Açúcar e de Torrefação e Solúvel de Café de São Paulo, a Comissão Nacional tem justificadas expectativas em virtude do crescimento experimentado pela empresa nos últimos tempos. “Queremos que esse melhor comportamento financeiro da companhia seja traduzido em maiores ganhos para os trabalhadores e trabalhadoras, e em melhores condições de trabalho”, enfatizou Geraldo, que também representa a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação (CNTA) na Comissão.

 

Consultado por Sirel, Siderlei Oliveira, presidente da CONTAC – CUT, concordou com as apreciações de Geraldo Gonçálves, acrescentando que: “a negociação anterior teve seus tropeços, não obstante, conseguimos recuperar a inflação do período e obtivemos um aumento real. Agora vamos lutar pela recuperação inflacionária dos últimos doze meses e por um aumento salarial que esteja de acordo com o crescimento do PIB no Brasil, que se situa em torno de 4 por cento”.

 

A Comissão Nacional de Sindicatos da Parmalat foi constituída como resposta ao crack vivido pela multinacional em 2004. Naquele momento, os sindicatos filiados à CUT e à Força Sindical “deixaram de lado suas divergências históricas para se concentrarem exclusivamente na defesa do emprego e nas demandas dos trabalhadores e trabalhadoras. Isso nos permitiu –ressalva Siderlei– que, enquanto em outros países as fábricas eram fechadas ou o quadro de trabalhadores reduzido, no Brasil impedimos isso e, aliás, conseguimos um acordo nacional onde negociamos melhor do que outros setores que não estavam em crise”

 

“Nossa experiência de unidade é muito importante –destacou Geraldo– em um país onde lamentavelmente está crescendo a dispersão e a divisão sindical. O protagonismo e a luta unitária da Comissão Nacional de Sindicatos da Parmalat é o caminho a seguir e não nos afastaremos dele”, frisou o dirigente paulista.

 

 

Em São Paulo, Gerardo Iglesias
Rel-UITA
28 de fevereiro de 2008

 

 

 

 

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