Brasil

Marcha das Margaridas - 2007 RAZÕES PARA MARCHAR
 

Barbro Budin

 

Brasil – Marcha das Margaridas

 

Salários de trabalhadoras rurais

continuam desvalorizados

 

Trabalhadoras rurais que participam da Marcha das Margaridas discutiram na terça-feira desenvolvimento, distribuição de renda, valorização do salário mínimo e do trabalho. A mobilização ocorre em Brasília até amanhã (22/08).   O debate reuniu representantes da Universidade de Brasília (UnB),  da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Diesse,  da  UITA  e da ONG SS Corpo

 

Lilian Marques, do Dieese, destacou a desvalorização do salário mínimo e a informalização do trabalho pelas mulheres. Segundo ela, em 2005, a taxa de desemprego para os homens era de 7,2%, enquanto para as mulheres estava em 12%. Ou seja, para 100 mulheres 12 estavam desempregadas. "A Marcha é fundamental para mudar essa descriminalização de renda e do mercado de trabalho", avaliou.

 

O pesquisador da UnB Mauro Del Grossi  citou pesquisa do  IBGE que apontam 18 milhões de postos de trabalho na agricultura familiar, mas apenas 6 milhões identificados para as mulheres. "Em geral, a mulher trabalha muito e não tem renda nem registro".

 

Outro dado que chamou atenção foi o apresentado pela representante da UITA, Barbro Budin. Segundo ela, na Argentina a mulher precisa trabalhar três meses a mais por ano para receber o mesmo salário do homem.  "É uma grande distorção. Mas já estamos trabalhando para corrigir esse problema", salientou. Ela ressaltou a importância da Marcha das Margaridas para conscientizar as mulheres para lutar pelos seus direitos.

 

Vanessa Montenegro

Agência CONTAG de Notícias

22 de agosto de 2007

 

 

 

 

Fotografías: Gerardo Iglesias y Carlos Amorín

 

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