Brasil

 

Com Geraldo Gonçalves Pires

Acordo na Parmalat Brasil

 

Em diálogo com SIREL, Geraldo Gonçalves Pires - presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Lácteos, Açúcar e Café de São Paulo, e representante da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de São Paulo

(FTIA-SP) - comentou as reivindicações alcançadas no acordo nacional

 

 

-Como e em que condições se chegou ao acordo?

-Tivemos cinco rodadas de negociação antes de chegar a este acordo, que consideramos positivo para os trabalhadores e trabalhadoras do setor. Foi conseguido um reajuste salarial de 5 % a nível geral e de 6 % para o piso salarial sendo que, neste último caso, passou de 445 reais para 472 reais a nível nacional. Outra vitória importante foi o abono de 120 reais para os trabalhadores com filhos. Este acordo foi aceito por todas as comissões de negociação a nível nacional e pelos trabalhadores da Parmalat, tendo vigência por um ano.

 

-Como você avalia o sindicato e a federação no desenvolvimento da negociação?

-Foi uma negociação bastante difícil, pois a empresa não queria chegar a estes índices de reajuste salarial. Entretanto, na última reunião, em 18 de junho passado, não houve outra opção, a não ser aceitar as reivindicações dos trabalhadores, que realizaram diferentes mobilizações a nível nacional ao longo de todo o processo, pressionando para que a Parmalat assinasse um acordo favorável aos trabalhadores e isto, sem dúvida, criou um precedente para futuras negociações.

Em Montevidéu, Amalia Antúnez

© Rel-UITA

22 de junho de 2007

 

 

 

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